quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sexualidade e subjetividade

  A sexualidade é vista como uma forma de subjetividade, uma relação do outro com um objeto na busca da satisfação do prazer rápido, o termo “ficar” gera muitas vezes conflito e crise pelo sentimento de continuidade, de estabilidade que tem, como isso se fosse um problema. A ideia de compromisso gera a responsabilidade, o sentimento de se privar de algumas coisas, perda da liberdade, isso tem uma representação contraria a da juventude gerando a subjetividade. Como se o fato de relacionar com o outro fosse uma perda de ter novas experiências, esses são as aspectos da contemporaneidade.
  Enriquez fala no seu texto que a “interioridade”  esta se deteriorando, hoje as pessoas são forçadas a demonstrar o desempenho “corpo hábil”, com vitalidade pois isso é efeito de valor na sociedade.
O inconsciente (demonstrado através dos sonhos) tem a ver com as identidade múltiplas que temos, de não conhecermos nos mesmos, nos conhecemos apenas uma parte de nos.

A renovação do individualismo tem por fim suprimir o sujeito e a vida interior (Enriquez p.46); pois o individuo que age contrapõe-se ao individuo que pensa, filosófa.
Hoje o mundo exige tanto desempenho do individuo impondo-o a não mostrar seu interior principalmente no trabalho, porém, isso é muito difícil, quase impossível. Isso  que é colocado pela sociedade como valor de deixar os “problemas em casa”, que é empobrecedor, provoca uma violência contra si mesmo, pois o individuo geralmente tem pra si que é fracassado, essa é geralmente uma pessoa “fria “ que é atribuída a uma crítica.
 Um filme que faz referencia a sexualidade e a subjetividade é "Closer- Perto Demais" dirigido por Mike Nichols

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